quinta-feira, 17 de setembro de 2015

José Nava / Gil Navarra (2)

 



Poeta e prosador cearense pertenceu à “Padaria Espiritual” em cujo órgão literário, “O Pão”, assim como em outros jornais de Fortaleza, colaborou com poesias, artigos e traduções, usando frequentemente pseudônimos, entre eles o de Gil Navarra. Médico e farmacêutico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em Juiz de Fora onde passou a clinicar, foi Diretor de Higiene Municipal, Secretário da Sociedade de Medicina e Cirurgia e redator do seu Boletim, professor na Escola de Odontologia, etc. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, aí foi médico por concurso, da Diretoria de Saúde Pública e do Instituto Médico Legal. Não publicou livro de poesia. (Fortaleza, Ce, 18 de Setembro de 1876 — Rio de Janeiro, Gb, 30 de Julho de 1911.) 
Formou-se em Medicina no Rio de Janeiro, com colação de grau em 1901.













Eduardo Sabóia / Braz Tubiba (2)

 



EDUARDO Tomé de SABOIA (1876 1918) Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1894, a fim de cursar a Escola Politécnica, mas abandonou-a para se dedicar ao jornalismo: foi redator d' A Semana, a famosa revista de Valentim Magalhães. Bacharelando-se em Direito na Bahia, voltou a Fortaleza, onde foi lente da Faculdade de Direito. Foi Secretário da Fazenda no Governo Acióli. Publicou Contos do Ceará (1894), e também compunha poemas. Foi eliminado da "Padaria" juntamente com Adolfo Caminha.

ObraCidadeAno
Contos do CearáFortaleza1894
Nova lei de falênciasBahia1902

Cabral de Alencar /Abdhul Assur (2)

 José CABRAL DE AI,ENCAR (1877 1915) Como Tibúrcio de Freitas, escrevia prosa simbolista; no Rio de Janeiro, conviveu com os poetas do grupo Rosa-Cruz, em cuja revista colaborou. Ainda em Fortaleza, publicou artigos e contos na imprensa, deixando em livro unicamente Aspectos da Guerra Européia (1915) .


ObraCidadeAno
Aspectos da Guerra EuropéiaFortaleza1915

Artur Teófilo / Lopo de Mendoza (2)

 


ARTUR TEóFILO (1871 1899) Jornalista por vocação, montou em 1930, em Viçosa, um jornal do qual era ao mesmo tempo redator, tipógrafo e impressor: A Ideia. É hoje clássico seu artigo por ocasião da morte de Lívio Barreto, n'o Pão de 15 de outubro de 1895. Estampou vários contos nesse jornal da "Padaria", e consta que deixou inacabado um romance, que se intitularia O Cigano. Colaborou ainda noutros periódicos, redigindo, por conta própria, O Repórter.

Francisco Ferreira do Vale / Flávio Boicininga(2)

 



Em 03/02/1894 morre, em Fortaleza, Francisco Ferreira do Vale, o Flávio Boicininga da Padaria Espiritual. (Fonte: Miguel Angelo de Azevedo - Nirez - 2005)


Roberto de Alencar / Benjamim Cajuí (2)

 



Roberto de Alencar (Ceará, 1879 — Fortaleza, 6 de dezembro de 1897) foi um escritor brasileiro, membro da sociedade literária Padaria Espiritual liderada por Antônio Sales, onde usou o pseudônimo de Benjamin Cajuhy.

X. de Castro / Bento Pesqueiro (2)

 



X. DE CASTRO (1858 1895) Já o vimos como autor dos cromos, na poesia realista. Como assinalou Leonardo Mota, nunca subscreveu seus versos com o pseudônimo, Bento Pesqueiro. Seria o primeiro "padeiro" a falecer, 3 anos depois
de fundado o grêmio. 

ObraCidadeAno
CromosFortaleza1895

José Carvalho / Cariri Braúna (2)

 


JOSÉ CARVALHO (1872 1933) Responsável pela coleta de trovas populares estampadas n' O Pão, foi outro que se dedicou aos estudos de História, bem como de folclore. Cultivou também o conto e, mais raramente, a poesia. Deixou Perfis Sertanejos (1897), Pero Coelho (1903), A Primeira Insurreição Acreana (1904), O Matuto Cearense e o Cabloco do Pará (1930). Compôs ainda um drama, Dona Bárbara 1817 (1917). 

ObraCidadeAno
Perfis Sertanejos1897
Pero Coelho1903
A primeira insurreição acreana1904
O matuto cearense, caboclo do Pará1930
Dona Bárbara - 18171917

Antônio Bezerra / André Carnahúba (2)





ANTÔNIO BEZERRA de Menezes (1841 1921) Tivemos oportunidade de vê-lo integrando, com Antônio Martins  e Justiniano de Serpa, o chamado trio dos Poetas da Abolição. Depois daquela fase, dos Sonhos de Moço (1872) e das Três
Liras (1883) , passou a dedicar-se cada vez mais aos estudos de nossa História, publicando aind'a Maranguape, Notas de Viagem (1885), Horas de Recreio (1886), Província do Ceará, Notas de Viagem (1889), O Ceará e os Cearenses (1906) e Algumas Origens do Ceará (1918). Também pertenceu ao Clube
Literário e a outras agremiações, deixando a "Padaria" em 1896, quando se transferiu para a Amazônia, onde chegou a Diretor do Museu Amazonense e redator do jornal A Pátria. "Antônio Bezerra não era um cearense, era o cearense, o paradigma étnico de nossa raça, o próprio Ceará personificado." disse dele Antônio Sales. Foi um dos fundadores da Academia Cearense.

ObraCidadeAno
Sonhos de Moça1872
Três Liras1883
Maranguape, Notas de Viagem1885
Horas de Recreio1886
Província do Ceará, notas de viagem1889
O Ceará e os Cearenses1906
Algumas origens do Ceará1918

Valdemiro Cavalcanti / Ivan d´Azhoff (2)

 



VALDEMIRO CAVALCANTE (1869- 1914) Tendo fundado um jornal aos 11 anos de idade, seria jornalista a vida inteira: foi Promotor no Icó e Secretário de Polícia em Fortaleza, mas nunca abandonou a vida da imprensa, fundando o Jornal do Ceará, com que fez corajosa oposição ao Governo Acióli. Deixou em livro Males e Remédios Pró-Ceará (1899) e Discurso (1899) , para não citarmos o prefácio dos Dolentes de Lívio Barreto, seu amigo de infância. Valdemiro Cavalcante foi o segundo e último Primeiro-Forneiro, substituindo Antônio Sales, quando este se transferiu para o Rio de Janeiro, em 1897. 

ObraCidadeAno
Males e Remédios - Pró Ceará1896
Discurso1899

Almeida Braga / Paulo Giordano (2)

 

A única coisa que conseguimos encontrar sobre esse padeiro é que ele nasceu no Maranhão. Não se conhece nem o seu prenome. 

Rodolfo Teófilo / Marcos Serrano (2)



Este quadro se encontra no "Museu do Ceará". A foto deste quadro foi feita no dia 26/09/2015.

Esta Escrivaninha pode ser vista no "Museu do Ceará". Ela pertenceu ao escritor Rodolfo Teófilo.




RODOLFO Marcos TEóFILO (1853 1932) Varão Benemérito da Pátria, título que recebeu do Congresso Nacional, pelo seu trabalho de sanitarista, Rodolfo Teófilo é, acima de tudo, o ''fiel e poderoso intérprete da alma cearense'', como lhe chamou Antônio Sales, na dedicatória de seu romance. Como _tal, já o vimos entre_ os ficcionistas de nosso Realismo. Foi ele o terceiro e último Padeiro-Mor, durando sua gestão do ano da morte de José Carlos Jr. (1896) até à extinção da "Padaria", em 1898 . 



ObraCidadeAno
A Fome - 1ª EdFortaleza1890
A Fome - 2ª EdFortaleza1920
Os BrilhantesFortaleza1895
Maria RitaFortaleza1897
ViolaçãoFortaleza1889
ParoaraFortaleza1899
O ConduruFortaleza1910
Memórias de um EngrossadorFortaleza1912
Lira RústicaFortaleza1913
TelesiasFortaleza1913
Cenas e TiposFortaleza1919
Reino de KiatoFortaleza1922
O CaixeiroFortaleza1927
Coberta de TacosFortaleza1913
Secas do Ceará - Segunda metade do século XIXFortaleza1901
História da seca do CearáFortaleza1922
Seca de 1915Fortaleza1922
Seca de 1919Fortaleza1922
Libertação do CearáFortaleza1914
A sediação de JuazeiroFortaleza1922
Botânica ElementarFortaleza1890
Ciências naturais em contosFortaleza1890
Monografia da MucunãFortaleza1924
Os meus zoilosFortaleza1924

José Carlos Júnior / Bruno Jaci (2)




 JOSÉ CARLOS da Costa Ribeiro JUNIOR (1860 1896) - Foi o segundo Padeiro-Mor, durando sua gestão até o ano de sua morte. Já era nome feito ao tempo do Libertador, onde colaborou largamente, em prosa e verso; pertenceu ao Clube
Literário. Poliglota, foi professor de línguas no Liceu, e versejava em vários idiomas. Para se ter uma ideia de sua posição nas nossas letras, basta lembrar que foi José Carlos Júnior o prefaciador do livro de estréia de Antônio Sales, em
1890. Era paraibano, como Sabino Batista, e teve ainda destaque na magistratura no interior cearense. Do muito que escreveu, deixou publicado unicamente O Sino, tradução do poema de Schiler (1882), com prefácio de Clóvis Beviláqua.

ObraCidadeAno
O Sino1882

Antônio de Castro / Auréliu Sanhaçu (2)

 



ANTôNIO DE CASTRO Vidal Barbosa (1872 1935) -
Publicou, ao tempo da Padaria Espiritual, dois livros de poemas, Versos (1894) e Marinhas (1897), de dicção quase romântica, ainda bem longe da poesia descritiva que ensaiaria e que deixou esparsa nos jamais fortalezenses do início do século. 

ObraCidadeAno
VersosFortaleza1894
MarinhasFortaleza1897

João Paiva - Marco Agrata (1)

 Não possuímos muitas informações sobre ele, apenas que era um dos peritos afinadores de piano de Fortaleza, por volta de 1888. Juntamente com José Maria Brígido, foi discípulo de Luís Sá

José dos Santos - Miguel Lince (1)

 Não encontramos nada a seu respeito!

Adolfo Caminha - Félix Guanabarino (1)






  • ADOLFO Ferreira CAMINHA (1867 1897) Vindo a destacar-se através de seus romances realistas (onde aliás já o estudamos), teria participação quase nula na agremiação, terminando por ser expulso de seus quadros, em 1896. Nas suas Cartas Literárias (1895), de ensaios críticos, há um interessante artigo a respeito da criação da Padaria Espiritual, acompanhado de censuras à falta de espontaneidade · dos últimos tempos.

  • Adolfo Caminha, o Félix Guanabarino, no seu O Diário 1 de 1º de junho de 1892 registrava: usem as formalidades do estilo, realizou-se anteon­tem, às 7 horas da noite, no respectivo forno, a instalação desta fenomenal sociedade de rapazes de letras. 
  • https://mais.opovo.com.br/jornal/dom/2017/05/adolfo-caminha-150-anos-do-escritor-polemico.html


ObraCidadeAno
Vôos IncertosRio de Janeiro1886
Judite e Lágrimas de um crenteRio de Janeiro1887
A NormalistaRio de Janeiro1893
No país dos ianquesRio de Janeiro1894
O bom crioloRio de Janeiro1895
Cartas LiteráriasRio de Janeiro1895
TentaçãoRio de Janeiro1896


Gastão de Castro

Joaquim Vitoriano

 JOAQUIM VITORIANO de Almeida Pinheiro (? 1894)- Não sendo escritor, nem músico, nem pintor, entrou para o grêmio, segundo Leonardo Mota. "não em virtude do cérebro e, sim, do braço e da coragem de que era dono". Fazia, assim, o papel de guarda-costas dos "padeiros". Contudo, numa das sessões, por pilhéria, foi escalado para falar sobre Spencer! Morreu assassinado em plena Praça do Ferreira . 

Luís Sá

 LUíS Félix de Sã (1845 1898) Também não era escritor, mas desenhista e pintor, sendo chamado, no grêmio, de Plenipotenciário da Palheta e do Pincel. Luis Sá escrevia nas paredes do "forno" os nomes de guerra dos companheiros, com o que, segundo Moacir Jurema (numa das Atas referidas por Leonardo Mota), interpretava "a psicose de alguns nomes". Desenhou um "Mapa Geográfico Postal do Estado do Ceará" (1890).

Livio Barreto - Lucas Bizarro (1)


LíVIO BARRETO (1870 1895) Um dos maiores poetas da "Padaria", será visto adiante, como simbolista que foi..


ObraCidadeAno
Dolentes - 1ª EdFortaleza1897
Dolentes - 2ª Ed.Fortaleza1995